Olá queridos leitores, no nosso último encontro, conversamos sobre a gestão ativa e gestão passiva de um fundo, após entendermos bem essa classificação, vamos agora entender os custos que tem para o seu portfólio, além de todas as outras taxas presentes nos fundos de investimentos.
Taxa de administração:
Todos os fundos de investimento cobram a taxa de administração, como foi mencionado no texto anterior, porém, essa taxa varia muito de um fundo para o outro de acordo com a gestão que o fundo possui. Essa taxa é utilizada exclusivamente para pagar as despesas concernentes à administração do fundo, como salários e taxas de corretagem.
A T.A. é calculada por um percentual mensurado ao ano, mas cobrado diariamente dos cotistas. Assim, independente do tempo que o investidor estiver comprado, ele pagará um valor proporcional ao tempo de seu investimento.
Fundos de gestão passiva tem uma taxa de administração menor, já que o trabalho do gestor é substancialmente menor, quando comparado com o de um gestor com uma gestão ativa. Relembrando o que já foi explicado anteriormente, o fundo de gestão passiva tem como objetivo acompanhar o benchmark escolhido, então ele precisa somente replicar os ativos.
Para os fundos de gestão ativa, o trabalho do gestor é maior, pois é necessário superar o benchmark escolhido. Para isso, é necessário toda uma equipe de suporte, como o de analistas, por exemplo, assim os custos são maiores. Também é válido falar que os fundos de gestão ativa são divididos em algumas categorias, que explicaremos mais para a frente, porém o que já posso adiantar é que cada categoria possui um risco diferente. Sendo assim, quanto maior o risco do fundo, mais pessoas são necessárias no backoffice, aumentando também a taxa de administração de acordo com o risco do fundo.
Taxa de Performance
Continuando nos fundos de gestão ativa, sempre que um gestor inicia o trabalho em um fundo com gestão ativa, ele coloca um benchmark, que como já foi explicado anteriormente, é a meta a ser superada. Quando isso ocorre, o gestor é recompensado pela sua boa administração. A recompensa é financeira, e vem por meio da Taxa de Performance, que paga ao gestor pelo seu desempenho acima do esperado.
Essa remuneração é feita por meio da linha d’água, atualmente o melhor método para se medir a performance acima da média e mérito do gestor. Mas como ela funciona?
A linha d’água é uma marca, que mostra o desempenho do fundo ao longo de sua existência. O cálculo é muito simples, basta descontar a taxa de performance de seu benchmark e multiplicar pelo valor investido. exemplificando:
Suponha que você tenha investimento em um fundo de gestão ativa, com taxa de performance de 10%. Caso o benchmark tenha uma valorização de 15% contra uma valorização de 20% do fundo, a taxa de performance é paga com base nessa diferença, no caso de 20% – 15% =5%.
Colocando em números para facilitar o entendimento:
Supondo um investimento de R$100.000,00, os 20% de valorização geraram lucro de R$20.000,00, descontado dos 15% de valorização do benchmark ficamos com R$5.000,00 de lucro. Usando esse valor descontado como base para os cálculos, temos R$5.000,00 vezes os 10% que é referente à taxa de performance, ou seja, R$500,00 do lucro do investidor vai para o gestor do fundo.
Imposto de renda:
O imposto de renda para os Fundos de investimento, depende de qual modalidade o seu fundo analisado se encaixa. Para os fundos de ações, no caso aqueles que possuem mais de 67% de seu patrimônio em ações, a tributação é a mesma que para qualquer investimento na bolsa, ou seja, uma alíquota de 15% fixa.
Existem também os fundos de curto prazo, que são aqueles em que a carteira tem prazo médio igual ou inferior a 365 dias. Neste caso a alíquota cobrada é de 20%, a não ser que o período de investimento seja inferior a 180 dias, onde é cobrado 22,5%.
E por último temos os fundos de longo prazo, eles têm sua tributação de acordo com a tabela regressiva de imposto de renda, começando com a alíquota de 22,5% para investimentos em até 180 dias, chegando aos 15% aos 720 dias.
E com essa breve discussão sobre as taxas, chegamos ao fim de mais um episódio de nossa série, semana que vem encerraremos nossa introdução aos conceitos básicos para se analisar um fundo, podendo assim, começar a analisar as modalidades de fundos existentes no mercado.
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Vamos Juntos?
Lucas Strutz Haguiara.
Assessor de Investimentos Copaíba Invest – XP Investimentos
Se você perdeu o episódio anterior é só acessar pelo link abaixo:
- Fundos de Investimentos – Por onde começar?
- Fundos de Investimentos – Qual a melhor estrutura de um fundo?
- Fundos de Investimento – Gestão Ativa x Gestão Passiva
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