Olá queridos leitores, hoje daremos início a uma nova série! Após já termos estudado os conceitos que englobam a Renda Fixa e a Bolsa de Valores, vamos começar a entender como funcionam os fundos de investimentos presentes no mercado. Para isso, vamos primeiro fazer uma breve introdução sobre os conceitos iniciais que são necessários para que se possa entender o perfeito funcionamento dos fundos. Com esses conceitos bem fixados, podemos analisar cada tipo de fundo de forma separada, utilizando os conceitos aprendidos como parâmetros.
O que são fundos de investimentos:
Os fundos têm como atribuição juntar o recurso de diversos investidores para que se possam alcançar investimentos com maiores potenciais de rendimentos, que seriam impossíveis de serem alcançados pelo investidor comum, pela baixa quantidade de capital.
Existem fundos dos mais diversos tipos, cada um deles pode ter uma função e foco diferente, iremos conversar detalhadamente sobre cada um deles mais tarde, mas já vale deixar registrado que eles abrangem as mais diversas modalidades de investimento, desde a Renda Fixa até a Renda variável com altos índices de alavancagem.
Como funcionam as cotas:
Quando um fundo é criado, um gestor fica responsável por administrar todo o capital dos cotistas. Esse patrimônio total captado é dividido em cotas, onde cada investidor recebe uma quantidade equivalente ao valor aportado, exemplificando:
- Um fundo possui R$10.000.000,00 em valor patrimonial, além disso possui 10.000.000 de cotas, fazendo a divisão, o valor de cada cota fica em R$1,00.
Normalmente esse é o valor adotado pelos fundos, para que com essa padronização, fique mais fácil de se acompanhar o desenvolvimento dos fundos.
Outro ponto que vale a pena ser mencionado é que a variação das cotas são atualizadas diariamente, podendo sofrer valorizações ou prejuízos, entre os períodos de apuração.
A liquidez de um fundo:
Uma coisa que o investidor iniciante deve prestar atenção é na liquidez de cada um dos fundos. Para quem não está familiarizado com o termo, liquidez é a capacidade com que se é possível transformar o ativo em dinheiro, em outras palavras vendê-lo.
Cada fundo tem um prazo específico para a retirada de capital, podendo variar desde fundos em que em 24 horas é possível ter o dinheiro em mãos, até fundos que possuem o prazo mais alongado, como por exemplo os que possuem prazos de 365 entre a sinalização da retirada e o saque em si. Para saber as especificidades de cada um, deve ser consultado o regulamento.
Essa característica influencia diretamente na volatilidade das cotas, quanto maior forem os prazos menor tende a ser a variação nas cotações, já que em grandes momentos de crise, como a que vivemos agora com o coronavírus, não vale a pena pedir saques para investimentos para prazos muito longos, já depois de 1 ano a precificação das cotas será totalmente diferente. Já os fundos com prazos curtos sofreram muito com a retirada de capital.
Material de divulgação
O último ponto que vale a pena ser entendido nessa introdução é a respeito dos materiais de divulgação, são neles onde o gestor resume todas as informações importantes de tudo o que ocorreu no mês, como rentabilidade, mudança de portfólio e outras características importantes, configurando a principal fonte de comunicação entre os acionistas e gestores.
Assim terminamos o primeiro episódio de nossa nova série sobre Renda Fixa, na quinta feira, iremos explicar exatamente o que devemos analisar na hora de medir o quão eficiente é a estrutura de um fundo.
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Vamos Juntos?
Lucas Strutz Haguiara
Assessor de Investimentos Copaíba Invest – XP Investimentos
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