Kobayashi quis compra de kit pedagógico de R$ 784 mil, mas Suéllen rejeita e entra Palavra Cantada por R$ 5,3 milhões

A então secretária de Educação, Maria do Carmo Kobayashi, de fato pediu a aquisição de kit pedagógico no valor de R$ 784 mil, mas a prefeita Suéllen Rosim rejeitou e, depois, o governo adquiriu o Palavra cantada por R$ 5,3 milhões.

A informação foi revelafa hoje pela vereadora Estela Almagro, presidente da Comissão de Fiscalização, em diligência na Secretaria de Educação. Em sua rede social, a parlamentar divulgou que foi buscar a íntegra do processo de compra 43.230/2022, conforme indicado pela ex-secretária.

Até então, nem a ex-secretária e nem o governo haviam revelado que a Educação pediu investimento no material conhecido como Bau Literário. Kobayashi, doutora em educação, aponta no processo pesquisa ampla com materiais didáticos, escolhendo este como aquele que preenche critérios de conteúdo pedagógico e é muitas vezes mais barato.

Com seu nome rejeitado para integrar a CEI, Estela tem avançado na apuração pela Comissão de Fiscalização. Depois de conseguir levar a ex-secretária para declarar que a compra do Palavra cantada teve ingerência de Daniel Freitas, assessor direto da prefeita, ela apresentou documentos do processo iniciado antes da compra do kit por valor milionário.

Conforme declarou Kobayashi, com a negativa de compra do Bau Literário, ela insistiu com Suéllen para a escolha deste material.

Contudo, aponta o governo, apesar deste processo, a ex-secretária também deferiu, também em 2022, o Palavra cantada. E assinou sua autorização junto com a prefeita, mesmo tendo apontado para outro material de custo muito menor.

Contatamos o governo e aguardamos retorno a respeito.

 

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