N. 451 Empresa do grupo Gocil pede recuperação judicial. Emdurb reduz rombo mensal para R$ 600 mil após elevar contratos e injeção de R$ 20 milhões. Prefeitura adere ao UniversalizaSP para ter mais um estudo da concessão de esgoto
GRUPO GOCIL
Handz, o grupo que controla empresas como a Gocil, ingressou com pedido de Recuperação Judicial nesta semana no valor de R$ 1,758 bilhão junto a 2. Vara de Falências e RJ de São Paulo.
O grupo é comandado pelo empresário Washington Cinel e atua nas àreas de prestação de serviços de segurança, agronegócio e imobiliário (este através da holding Maná).
Na ação, os advogados do grupo apontam que as empresas dependem uma das outras para manutenção das operações, apesar de estarem em segmentos distintos.
Entre as principais razões da crise econômica-financeira apresentadas, a demanda cita alta alavancagem financeira para aumento da produção agrícola com aumento expressivo de custos (guerra da Ucrânia, câmbio). Outra dificuldade é queda de demanda na àrea de serviços desde a pandemia. O grupo Handz cita que o pedido de recuperação é saída para preservar o emprego de 20 mil colaboradores.
ROMBO R$ 600 MIL
O presidente da Emdurb, Donizete dos Santos, afirmou que a empresa reduziu seu rombo mensal de R$ 1 milhão para R$ 600 mil nesta fase (até agosto). A atualização foi na audiência pública do segundo quadrimestre de 2023.
A Emdurb já havia dito que a injeção de R$ 20 milhões pela Prefeitura – para pagar R$ 14 milhões de calote ao INSS e Receita e R$ 3 milhões com fornecedores, mais a diferença para custear demissões – reduziriam o buraco, mas sem estancar tudo.
Além disso, a Prefeitura aumentou valores de contratos para a Emdurb – dobrou o valor para aeroporto, quase triplicou para varrição, aumentou o resultado para serviços de trânsito (mudando de contrato para convênio) e ajustou valores para cima na coleta de lixo e outros.
Ou seja, é preciso ficar claro que a redução do rombo da Emdurb se dá a base de elevação de valores para a Prefeitura, mas com reduzido ajuste de despesa na empresa!
R$ 1,6 MILHÃO
Causou reação, o que é natural, a perda de R$ 1,6 milhão de verba devolvida ao Ministério das Cidades das obras inacabadas do que deveria ser o Complexo de Atletismo do Milagrão. Antecipamos em nota (outdoor virtual).
Bauru utilizou milhões de Reais para instalar a pista, ainda no governo Rodrigo. Obras complementares foram iniciadas, até aqui. Na última, a Prefeitura teve problemas com a construtora Plaw. Mas uma licitação seguida de pedidos de aditivos…
Segundo a Secretaria de Esportes, a esta altura as regras do convênio federal exigiram encerrar o termo, devolvendo o que não foi utilizado.
A frustração é que nos cálculos preliminares a Prefeitura vai precisar de mais uns R$ 4 milhões para concluir instalações complementares. E será preciso mais alguns milhões para a pista. Sim ela está com avarias. E ai? Como fica?
Este mês, o mais antigo esqueleto público sai da lista, o Restaurante do Zoológico. E fica o Complexo do Milagrão.
CONCESSÃO
A prefeitura assinou adesão ao programa UniversalizaSP. Isso significa que Bauru terá apoio técnico para mais um estudo para concessão, pelo Estado.
A Prefeitura contratou a Fipe para o mesmo, por R$ 1,130 milhão. A rigor, o apoio do estudo oferecido pelo Estado pode incluir àgua.
VAGAS DE CRECHES
A Secretaria Municipal de Educação está com nova ofensiva para reduzir vagas nas creches.
Não deixe de ver o conteúdo, ainda hoje no site.
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