Fundo de Investimento Imobiliário – Fundos de Tijolo – Parte 2

Olá, queridos leitores! Hoje daremos continuidade no assunto do episódio anterior: os Fundos Imobiliários de Tijolo! No último episódio, apresentamos os fundos de tijolo e falamos sobre 3 tipos dessa classe. Nesse episódio, falaremos sobre mais 3 tipos de fundos de tijolo, muito presentes no mercado e sobre esses fundos nos Estados Unidos.

 

  • Agências Bancárias:

Os FIIs de agências bancárias são fundos onde os imóveis são alugados para os diversos tipos de bancos. Em sua maioria são fundos exclusivos para agência de um banco, sendo os maiores Banco do Brasil, Santander e Caixa. Esse tipo de fundo foi questionado por um tempo, por conta da onda de digitalização dos bancos, porém ainda se mantém uma espécie de fundo forte no mercado.

 

  • Desenvolvimento:

Outro tipo de fundo de tijolo presente no mercado é o de desenvolvimento. Os FIIs de Desenvolvimento têm como objetivo investir em projetos imobiliários e lucrar com a venda ou arrendamento dos imóveis quando prontos. São muito semelhantes a empresas de construção civil, no entanto esses FIIs não trabalham com alavancagem, ou seja, utilizam apenas dinheiro que têm realmente, diminuindo bastante seus riscos.

Uma característica importante desse tipo de fundo é que geralmente oferecem uma Renda Mínima Garantida (RMG) para os cotistas no período de construção dos imóveis, para incentivá-los a continuar no fundo. Essa RMG é oriunda de um contrato firmado com o possível locatário, visto que em sua maior parte, os imóveis construídos são da categoria BTS (Build to Suit), feita na especificação do futuro locatário.

 

  • Hospitalar:

No caso dos FIIs de hospitais, os investimentos dos cotistas são destinados a investimentos imobiliários no setor da saúde. Geralmente, esses fundos são de gestão passiva, porque o fundo tem apenas 1 imóvel para 1 inquilino, com contratos de longo prazo. Essas características fazem com que o rendimento desses fundos quase não oscile.

Pelo fato de possuir apenas 1 inquilino, o risco de vacância é significativo, porque, ao vencer o contrato, o locatário pode optar pela saída do imóvel, deixando-o vago até que seja ocupado novamente. Por fim, o risco de inadimplência é agravado nessa classe de fundos, por conta da importante função social exercida pelos hospitais. Desse modo, em caso de brigas jurídicas, a justiça dificulta o despejo do locatário, na maioria das vezes, prejudicando o rendimento do investimento.

 

  • EUA:

O investimento no mercado imobiliário nos Estados Unidos é muito mais desenvolvido e consolidado do que no Brasil, por ser mais antigo. Os fundos imobiliários de tijolo dos EUA são conhecidos como Equity REITs e possuem investimentos tanto em imóveis comerciais quanto residenciais. Além dos tipos de fundos de tijolo que já estudamos na série, também existem REITs que investem em casas de repouso, data centers, cemitérios, penitenciárias, cassinos, entre outros.

Ao contrário do Brasil, onde os Fundos são apenas uma junção de recursos, nos EUA os REITs são empresas, então podem se alavancar para crescer.

 

Com isso, conseguimos aprender bastante sobre os Fundos de Tijolo, porém ainda falaremos sobre esse tipo de fundo no próximo episódio! Seguiremos com a nossa série semana que vem! Fiquem ligados!

 

Matheus Assunção.

 

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