Desvendando a Renda Fixa – Títulos públicos

Entrando agora em mais uma das possibilidades de investimentos em Renda Fixa, vamos abordar neste capítulo os títulos públicos, que por muitos é considerado uma das opções com o menor risco de crédito,  já que quem pega o dinheiro emprestado é o próprio governo, podendo a qualquer momento emitir mais dinheiro para honrar os pagamentos.

 

Tesouro Selic (LFT)

O primeiro dos títulos públicos que discutiremos hoje é o Tesouro Selic, antigamente conhecido como LFT, que é um dos títulos referenciado a um dos principais indexadores do mercado, a Taxa Selic, que já explicamos no capítulo 3. O Tesouro Selic serve como forma de arrecadação para a dívida pública, além disso, também pode ser usado como forma de arrecadação para áreas estruturais como por exemplo educação, infraestrutura, saúde etc.

 

O rendimento da Selic é definido pelo copom, ou Comitê de Política Monetária, a cada 45 dias há uma reunião em que os membros do Comitê definem qual será a próxima taxa básica de juros da economia, a última reunião ocorreu no dia 15 de junho de 2021, em que foi definido um aumento de 0,75 na taxa, chegando ao valor de 4,25.

 

IPCA+ (NTN-B)

A segunda modalidade de investimentos públicos é o IPCA+, que surgiu com o objetivo de acompanhar e sempre superar a inflação no período, assim como a Selic, o indexador de referência já foi explicado nos capítulos anteriores. O rendimento do “IPCA” funciona como a parcela pós-fixada e o “+” funciona como a pré-fixada, já conhecida previamente na hora do aporte de capital. Normalmente os prazos são mais estendidos que as outras modalidades, como por exemplo hoje, que o maior prazo se encerra no fim de 2055.

 

Prefixado (LTN)

Por último, mas não menos importante, temos os tesouros prefixados, eles são os títulos mais fáceis de entender o funcionamento, no momento do aporte da capital já possível saber qual será o rendimento durante todo o período, porém elas podem ser arriscadas, pois em períodos de instabilidade política, as taxas de juros e inflação podem variar bastante, fazendo com que o retorno real seja negativo em um caso de alta da inflação.

 

O melhor cenário para escolher as prefixadas é pensado em mantê-las até o fim do contrato, pois não há o risco de perder dinheiro com a desvalorização, além disso contar com uma estabilidade política e econômica, pois em períodos de calmaria as taxas prefixadas costumam pagar mais.

 

Com isso, terminamos mais um episódio de nossa séria, na quinta feira conversaremos sobre as debêntures e como elas funcionam.

Vamos Juntos?

 

Lucas Strutz Haguiara.

Se você perdeu o episódio anterior é só acessar pelo link abaixo:

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