Olá queridos leitores, depois de termos conversado sobre os fundos de crédito privado e títulos públicos, vamos agora adentrar nos fundos multimercados. Eles possuem diversas categorias, então vamos dividir esse episódio em dois, assim conseguimos abordar o máximo de conteúdo possível.
Em períodos onde a renda fixa ou a bolsa perdem força, os fundos multimercados se tornam uma das opções mais interessantes que temos, pois a base da estratégia consiste na diversificação de investimentos. Assim, em períodos incertos, temos uma grande diversificação que pode tanto funcionar para diversificar os ganhos, quanto para se proteger de setores que podem ser mais afetados.
Fundos multimercado macro:
O fundo multimercado macro, é a primeira categoria que vamos abordar hoje, seu nome faz referência a macroeconomia, sendo assim, ele opta por investimentos que foquem nas estratégias ligadas a fatores como inflação, cotação de moedas e taxas de juros, por exemplo.
O fator mais importante para o gestor, é estar sempre atento aos cenários políticos e econômicos do Brasil e do mundo, por conta disso, sua volatilidade na maioria das vezes também é reduzida, segurando assim seus lucros, porém dando mais segurança aos investidores.
Ele é um fundo de gestão ativa e que normalmente tem o CDI como seu Benchmark, além disso o imposto de renda cobrado é de acordo com a tabela regressiva, todos esses termos e conceitos foram explicados nos primeiros episódios da série, caso tenha ficado com dúvidas, você pode consultá-los lá.
O último ponto que vale a pena ressaltar para vocês, é de que os fundos multimercado macro, tem um viés de investimento visando o médio e longo prazo, assim suas estratégias são voltadas para isso. Sendo assim, antes do aporte é necessário prestar atenção no tempo em que vamos seguir com o investimento.
Fundos multimercado macro trading:
O fundo multimercado macro trading, é uma variação do fundo multimercado apresentado agora, ele possui a maioria das suas características similares, porém a diferença está no prazo em que o investimento é feito. Para essa nova categoria, o prazo é sempre visando o curto prazo.
Para isso os gestores estão sempre atentos a pequenas oportunidades que surgem no mercado, como swing trades em índices de juros por exemplo. Recentemente elas sofreram uma variação alta, por conta da alta da Selic e aumento de incertezas presentes no cenário político brasileiro, então o gestor que estava atento a essas mudanças deve ter conseguido captar excelentes retornos para o portfólio de seus cotistas.
De resto todas as características são semelhantes, para não deixar o conteúdo repetitivo vamos pular esse parágrafo.
Fundos multimercado Cambial:
O fundo multimercado cambial é o último fundo que vamos abordar hoje, seu nome é ainda mais direto que o fundo macro, nele temos certeza de que se trata. Os fundos cambiais atuam diretamente com operações envolvendo câmbio.
Ele possui três vantagens principais, a primeira delas é a proteção para a carteira. Em tempos como o que estamos vivendo hoje, de alta do dólar, ter um fundo que ganhar com a alta das moedas estrangeiras é essencial para não termos perdas. Outro ponto é que ele facilita o investimento nessas moedas, já que o processo de compra-las é muito mais complicado que o de investir por meio de um fundo. A última das principais vantagens é que este tipo de fundo gera uma diversificação no portfólio que é muito difícil alcançar, já que a maioria das opções de investimento estão correlacionadas.
Entrando agora nas características dos fundos cambiais, podemos classificá-los como um fundo passivo, ou seja, eles não tentam superar seu benchmark, apenas acompanhar a rentabilidade da moeda escolhida como referência. Esse processo se dá por meio da compra da moeda e manutenção no portfólio. Além disso, o fundo pode ter tanto a estratégia Long quanto Short.
E se você não sabe o que são essas estratégias fique ligado, pois explicaremos com todos os detalhes em nosso próximo texto.
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Vale lembrar que nenhum dos ativos apresentados representam de forma alguma recomendação de alocação.
Vamos Juntos?
Lucas Strutz Haguiara.
Assessor de Investimentos Copaíba Invest – XP Investimentos
Se você perdeu o episódio anterior é só acessar pelo link abaixo:
- Fundos de Investimentos – Por onde começar?
- Fundos de Investimentos – Qual a melhor estrutura de um fundo?
- Fundos de Investimento – Gestão Ativa x Gestão Passiva
- Fundos de Investimento – Custos e Taxas dos fundos
- Fundos de Investimento – Volatilidade e Índice de Sharpe
- Fundos de Investimento – Títulos Públicos
- Fundos de Investimento – Crédito privado
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