Outros ativos de Renda Variável: Swap

Olá, queridos leitores! No último episódio falamos sobre os contratos futuros. No episódio de hoje, falaremos sobre outro derivativo presente no mercado: o swap!

 

O QUE É E COMO FUNCIONA A OPERAÇÃO DE SWAP?

O swap é uma operação de derivativos, na qual ocorre uma negociação entre duas partes, a fim de trocar os indexadores do contrato. Essa troca de indexadores é negociada para um vencimento em uma data futura.

Os indexadores trocados estão relacionados a duas pontas: ativa ou passiva. A ponta ativa (ou credora) está relacionada ao direito de recebíveis, enquanto a ponta passiva (ou devedora) está relacionada às obrigações de pagamento.

Assim, as operações de swap são utilizadas para estratégias de gestão de riscos, visto que possibilitam uma previsibilidade maior em contratos que possuem recebíveis e obrigações.

Em relação às negociações, a maioria ocorre no mercado de balcão e os contratos não são padronizados. Por esse motivo, não é possível transferir a posição para outra pessoa interessada, obrigando as pessoas que fizeram o swap a carregar o contrato até a data de vencimento.

 

TIPOS DE SWAP

A troca de indexadores no swap pode ocorrer de vários tipos, os mais comuns são:

  • Índices: troca de índices de preços (IGP-M ou IPCA) ou índices de ações (Ibovespa ou IBrX-100);
  • Taxas de Juros: trocas em que uma das variáveis é uma taxa de juros (DI, por exemplo);
  • Cambial: troca do principal e juros de uma primeira moeda para uma segunda moeda.

 

SWAP TRADICIONAL E REVERSO

O Banco Central utiliza as operações de swap para buscar um equilíbrio entre a oferta e demanda da moeda. Para atingir esse equilíbrio, o Banco Central realiza operações de swap tradicionais e reversos.

O swap tradicional é realizado pelo Banco Central com o objetivo de controlar as altas do dólar, já que esse aumento pode prejudicar o país, aumentando a inflação. Assim, o Banco Central compromete-se a pagar a oscilação do câmbio somada a um cupom cambial, enquanto o outro participante da negociação compromete-se a pagar a taxa de juros do período da negociação, sendo o CDI a principal taxa.

Por outro lado, o swap reverso é realizado pelo Banco Central com o objetivo de evitar a queda da moeda, a fim de proteger as exportações do país. Assim, o Banco Central paga a outra parte a taxa de juros do período de negociação, enquanto recebe o equivalente à variação do dólar.

 

UTILIZAÇÕES

O swap, assim como os outros derivativos já vistos, possui mais de uma utilização. Essa operação pode ser utilizada com o objetivo de hedge, ou seja, proteção de variações de taxa de câmbio, taxas de juros ou preços de ações.

Por fim, o swap pode ser utilizado por especuladores, visando o lucro no curto prazo, de acordo com as variações dos indexadores presentes nos contratos negociados.

Com isso, acabamos mais um episódio da nossa série! No próximo episódio falaremos sobre o último tipo de derivativos presente na nossa série: as opções! Fiquem ligados!

 

Matheus Assunção.

 

Se você perdeu os episódios anteriores é só acessar pelo link abaixo:

 

Para investir melhor em renda variável, nada como contar com especialistas. Entre em contato conosco:

Telefone: (14) 3010–1818

WhatsApp: (14) 3245–4345 ou acesse clicando aqui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido!
Rolar para cima