Outros ativos de Renda Variável: Produtos Estruturados – Financiamento

Olá, queridos leitores! No episódio de hoje continuaremos falando sobre os produtos estruturados e chegou a vez de falarmos sobre o financiamento.

O financiamento é uma estratégia muito tradicional quando falamos de renda variável. De forma simples, a operação consiste na compra de uma ação no mercado à vista e na venda de calls desse mesmo lote.

Em relação aos objetivos dos investidores ao realizarem essa operação, destacam-se três: operações de taxa, otimização da carteira e proteção parcial contra quedas.

Essa operação pode ser realizada de duas formas: mediante a compra do ativo ou por investidores que já possuem o ativo em sua carteira. No caso do investidor que compra o ativo para realizar o financiamento, o mesmo possui o objetivo de lucrar acima das taxas de juros. Por outro lado, o investidor que tem a ação em sua carteira possui o objetivo de proteger sua posição ou diminuir o custo do carrego do ativo em sua carteira.

Após a compra do ativo (no caso do investidor que não o possui), ocorre a venda de call com um strike (preço de exercício) igual ou mais barato que o valor do ativo no mercado à vista. Isso ocorre porque o objetivo do investidor é ser exercido e ao vender a call nesse preço, o prêmio recebido e a proteção contra quedas aumentam.

Para o melhor entendimento da operação, utilizaremos um exemplo:

Um investidor comprou 100 ações XYZ por R$25,00 e vendeu 100 calls com strike 24,00 para vencimento em 1 mês. O prêmio recebido pela venda de cada call foi R$2,00.

Podemos perceber que o prêmio recebido foi maior que a diferença entre o preço de compra e o strike da opção, o que torna a operação viável.

Em relação ao funcionamento dessa operação, o investidor pretende que o ativo mantenha seu preço acima de R$24,00, pois será exercido na opção e venderá a ação pelo strike. Ao ser exercido e efetuar a venda, o investidor obtém lucro, visto que seu gasto efetivo na compra do ativo foi de R$23,00/ação (preço de compra – prêmio recebido). Com esses valores, a taxa de juros no período é de 4,35% para o investidor. 

Por outro lado, caso o ativo desvalorize e seu preço fique abaixo do strike, o investidor possui uma proteção até o valor de R$23,00, visto que foi seu custo efetivo na operação. Essa proteção, em porcentagem, equivale a 8% para o investidor.

Para melhor ilustração, trouxemos um gráfico que mostra o resultado da operação a partir da variação do ativo:

 

Gráfico – Material XP

 

A partir desse gráfico é possível visualizar o funcionamento da operação, desde sua limitação de lucro até a sua proteção mediante a desvalorização do ativo.

Com isso, acabamos mais um episódio da nossa série. No próximo episódio falaremos sobre a operação chamada de RUBI! Fiquem ligados!

 

Matheus Assunção.

 

Se você perdeu os episódios anteriores é só acessar pelo link abaixo:

 

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